terça-feira, 3 de novembro de 2009

As promessas de Deus


As promessas de Deus

A questão não é você saber você se tem direito as promessas de Deus. A questão é como você pode obtê-las. Aqui é que esta o segredo, dizem os estudiosos que existem mais de 30 mil promessas na bíblia. E elas são pra mim pra você então o que é que eu tenho que fazer para me apossar das promessas que eu tenho direito. Aí você precisa aprender os princípios de Deus pra você botar a mão nas promessas.
Fundamental não é você saber que você tem direito as promessas, o fundamental é você saber os princípios para se apossar das promessas, você esta pronto?
Então vou te dar aqui alguns princípios e dizer pra você algumas coisas relativas às promessas de Deus.
Vamos ler II Coríntios 1:20 . Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós.


Sabe o que é que Paulo esta dizendo aqui? Eu vou interpretar numa linguagem mais fácil. Deus faz a promessa, Jesus concorda com ela, pra você obter as promessas só através de Cristo, com que objetivo?
Para a gloria de Deus por nós, é só pra confirmar o texto que você tem direito as promessas de Deus declare para quem esta do seu lado, você tem direito a promessa de Deus através de Cristo. Vamos aprender alguma coisa sobre promessas e como você pode recebê-la.
1º pra que você receba as promessas de Deus o 1º principio que vai nortear tudo que vou falar aqui, você precisa crer que tem o direito de receber. Que adianta você saber que tem promessa se você não crer? A maior de todas as promessas: João 3:16
A promessa que foi feita a Abraão em Hebreus 11.9 diz que Abraão pela fé habitou na terra da promessa. É pela fé em nome de Jesus meu irmão a bíblia diz em romanos 10:17 que a fé vem pelo o ouvir e ouvir a palavra de Deus eu estou pregando a palavra de Deus é possível ser produzida fé no teu coração, creia nessa noite, creia em nome de Jesus que as promessas são para você.
2ºPrincipio para você receber as promessas, 1º você tem que crer, se você não crer você não tem promessa. O 2º principio grave que é muito importante, você precisa obedecer aquilo que Deus determina pra tua vida pra você poder receber, você precisa obedecer, e Deus não exige as mesmas coisas das pessoas, é isso que você precisa entender. No caso de Abraão, lembra da promessa de Deus pra Abraão? A condição foi sai. Sai da tua parentela. Deus o mandou sair e não sabia nem pra onde ia. Para Abraão ele tinha que sair da parentela, e pra Noé? Noé tinha que construir a arca. Diferente, não é igual, Deus pode exigir uma coisa do teu pai e outra de você, do teu irmão e outra de você, da tua mulher e outra de você. E o Espírito Santo esta falando com gente aqui, o que é que Deus quer da tua vida, para que Ele abra as janelas do Céu e as promessas de Deus se cumpram em você. Você esta no lugar que Deus quer que você esteja, você esta fazendo que Deus quer que você faça? Ou você esta fora da vontade de Deus? Ou você é um João teimoso, cabeça dura. É que eu já tenho falado e estou te falando mais uma vez aqui, que se você
Não obedecer não recebe nada das promessas de Deus. O segredo das promessas de Deus na minha vida e na tua vida, obedecer a determinação de Deus.
3º Principio , você precisa aprender uma outra coisa importante sobre promessas de Deus. Espere o tempo que for necessário, não desista nunca. Eu vou te dar umas dicas aqui de promessas de Deus em relação ao tempo da visão humana, não na divina, tempo na visão humana cronos, que na visão divina é kairos. 1 hora, duas horas três ,dois anos. Isso é cronos. Em relação a tempo, é profético o que eu vou falar.
Eu quero declarar aqui na autoridade no nome de Jesus e no poder da sua palavra. Existem promessas de Deus que são imediatas, Deus te faz uma promessa hoje e imediatamente Ele te dá. Deus te faz uma promessa hoje e hoje ou amanhã você recebe.
Você quer vê uma promessa de Deus imediata? Romanos 10:13
Você pode te fazer uma promessa financeira de manhã e no final do dia você receber. Existem promessas que você vai ter que esperar pouco tempo. PROFECIAS.
Agora tem promessas que demoram pouco, por ex: Lucas 24:49 – Atos 2 . Em 10 dias pouco tempo. Eu quero declarar profeticamente aqui. Promessas de Deus na tua vida.
De gênesis 12 a gêneses 21 Deus fez uma promessa a Abraão são 25 anos. Há quanto tempo você esta esperando uma promessa de Deus? 8 anos? 14 ? Deus manda dizer pra você não desista. Tem gente aqui que tem promessa de Deus que vai ter que esperar muito tempo. Enquanto reclamar, questionar não recebe. Calebe, sabe quanto tempo Calebe esperou pela promessa de Deus? 45 anos.

Pastora me da uma formula de como esperar a promessa de Deus durante tanto tempo? A bíblia traz a resposta em Romanos 4:20e 21. Quando Abraão começava a ficar com medo, gloria a Deus. O tempo passando e o filho da promessa não chegava e Abraão dava gloria a Deus. Portanto queridos se Deus tem promessa na tua vida, mas ainda não chegou, saiba, ela vai chegar, determina. CREIA< OBEDEÇA E NÃO DESISTA.

Graça e paz

Pastora Rosangela Colares

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O mêdo priva-o da liberdade





Pensamentos em confluência com William P. Young

A Pessoa que vive dominada pelos medos não encontra liberdade no amor de Deus. Não falo de medos originais, ligados a perigos reais, e sim de medos imaginários, e especialmente da projeção desses medos no futuro. À medida que dá lugar a esses medos, passa a não ter a certeza de que Deus realmente é bom, nem sabe no fundo do seu coração que Deus a ama. Pode até falar que sim, mas não tem certeza (...)
Lêem livros de auto-ajuda, coloca-os na cabeceira da cama, como um ritual de mudança de vida, vão ao psicólogo, psicanalista e até psiquiatras. Mas a vida continua a mesma (...).
Os humanos feridos centram sua vida ao redor de coisas que parecem ser boas para eles, procuram compensação, Mas isso não irá preenchê-los nem liberta-los. Eles são viciados em poder, ou na ilusão de segurança que o poder oferece. Quando acontece algo errado ou ruim, essas mesmas pessoas vão se voltar contra os falsos poderes nos quais confiavam.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A História de Rute


PALAVRA REVELADA - ESPIRITO SANTO



Pastora Rosangela no personagem de Rute - Festa dos personagens bíblicos.

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O livro de Rute tem a grande apelação universal. Na superfície, é a história de uma mulher virtuosa. Mulher nova que saiu de sua família e de sua nação para moldar sua vida com um povo de uma religião que não conhecia previamente. Seu pensamento era puro, o caráter nobre do comportamento ganha o papel de progenitora de uma dinastia real. É impressionante a sua dignidade e o seu comportamento refinado, extraído da sua pureza e a força de sua fé. A história de Rute nos deixa com a impressão de otimismo, a esperança,confiança é um sentimento de realização. Há, entretanto, muito mais de Rute para conhecermos porque ela é uma história de resgate e de restauração.

É precisamente este elemento que traz em nossos pensamentos as emoções e os sentimentos mais profundos e que nos faz despertar o sentido da identificação e relevância a nossas próprias vidas individuais e pessoais, a nossos próprios esforços com distanciamento e desespero, ao nosso próprio desejo e a busca para a restauração. Nós fazemos um exame de Rute pessoalmente porque em algum momento nós detectamos que é nossa própria história. Nós, como Rute, às vezes estamos longe de nossa terra natal, mas acreditamos em um porvir de vitórias. Como ela, nós às vezes estamos longe para retornar à terra prometida, muitas vezes em determinados momentos, achamos que não vamos conseguir. A história de Rute ensina-nos que aquele resgate deve ocorrer dentro de uma família, de uma comunidade, e de uma nação.

Muitas vezes precisamos de um consolo, um conforto, mas não encontramos quem o faça, e geralmente no momento em que mais precisamos, somos esquecidos. Nós naturalmente somos formados por nossa família, e identidades nacional e cultural. Estas são limitações pessoais, mas nós podemos aproximá-las e juntá-las com outras. Rute transformou o antepassado dos reis; porque deu a bondade e a devoção à outra nação. Naquele momento ela não fora somente a Moabita, mas também uma Judia; não deixou uma sociedade atrás, mas se preocupou em juntar, em unir-se, e por isso alcançou o livramento, a salvação é a bondade. O professor R. Zeirah disse: “Este pergaminho não contém leis de pureza ou impureza, nem o que é permitido ou proibido. Por que se escreveu? Para ensinar a recompensa daqueles que tratam amavelmente os outros.” Rute, como nós dissemos, é uma história exemplar de resgate; entretanto, é uma história complexa, dentro do que podem ser discernidos três ciclos interconectados.

O primeiro é a semente de Elimeleque que retorna ao seu povo. E seus filhos saíram de sua nação, mas sua viúva, a nora e sua geração retornam. O segundo círculo é o retorno da filha de Ló a sua posição legal na família de Abraão. A família de Ló desceu na licenciosidade e na carnalidade (ver o Gênesis 19). Assim, separou-se do destino messiânico de Abraão para a humanidade. Com Ruth a aliança messiânica retorna para Davi que seria seu bisneto. Este retorno, como todos os retornos, não era esforço fácil. Os traços de sua herança Moabita(amaldiçoada) eram como tropeço para Davi e Salomão. Sua missão como uma atalaia era quebrar completamente a maldição que Ló gerou em um ato irresponsável, tomado pela bebida; com suas filhas, cometendo um incesto. Salomão casou com muitas esposas e ficou longe da vontade de Hashem (Hashem, do hebraico O Nome. É uma forma para designar Deus, no judaísmo, visto que o verdadeiro Nome de Deus YHWH, foi perdido após a Segunda Destruição do Templo, o de Salomão). O desejo sexual de Ló, que gerou a geração de Moabe destruiu as vidas de outros descendentes de Davi: Adonias, Amon, e Absalão. Davi ele mesmo foi testado nas experimentações de Mical, de Abigail e, naturalmente, de Bate-Seba. Sabendo da historia, nós podemos apreciar seu sucesso final em superar uma tentação ainda maior. Uma outra lição que este livro nos ensina, a sua existência requer a separação.

Noemi beija Rute e foi com ela a seu futuro, mas Orfa beijou-a e voltou para o seu passado. O filósofo Sages diz-nos aquela que voltou se transformou outra vez na filha do Ló. Cem homens impregnaram-na e dessa semente veio Golias que enfrentou Davi em cima do campo fatal da batalha. “Temos na história um exemplo negativo e outro exemplo positivo de amor”: Orfa é um exemplo do amor negativo: (representa o amor deste mundo): O amor do mundo busca o seu próprio interesse. Orfa pensou em si mesmo e partiu para buscar o seu interesse e seu bem-estar. Orfa era “insegura e abandonou Noemi na hora em que ela mais precisava”. Rute é o exemplo do amor positivo: (representa o amor de Deus): O verdadeiro amor: “paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (ICO 13: 4-7). Rute amava Noemi com um profundo amor, a ponto de renunciar a sua liberdade e decidir viver ao seu lado até a morte, independente da situação que poderiam passar. Ela abriu mão dos seus próprios interesses para buscar o bem-estar da sua companheira. Quando realizamos casamentos aqui, essa é a passagem que usamos para profetizar, abençoar os casais, em sua fidelidade no seu relacionamento. Nós enfrentamos as escolhas diárias de nossas vidas e estas escolhas têm conseqüências. Nós recuperamos e nos redimimos, mas nós também devemos rejeitar; este não é um processo fácil e há muitas armadilhas. Nenhuma quantidade de auxílio Divino pode permitir que nós escapemos do dever para enfrentar a verdade que nós já sabemos, mas o coração diz: não para a mente. Para o raciocínio. Antes da salvação, vem a separação de bom o do mal, o diabólico, daquele que deve ser resgatado, daquele que deve, possivelmente passará pelo o processo de sentir-se rejeitado e abandonado. O terceiro elemento é a redenção Messiânica para Davi, que está no apoio da história. Até mesmo para os judeus que praticam a cabala, ensinam que as três sílabas de Adam (em inglês) estão para os três estágios da história humana. A para Adam, D para Davi e M para o Messias. O livramento de Rute é assim uma parábola para o panorama inteiro da história humana e este elemento não esta longe da superfície deste livro. Já perceberam a importância do papel dessa mulher, para o resgate de todos nós, até mesmo gentios?

Nossa tarefa, conseqüentemente, será menos a de inovação do que para descobrir a sabedoria profunda do filósofo Sages que falou nas parábolas e nas alusões. A fonte da verdade viva não cessou e nós devemos extrair dela. Nosso estudo da vontade de Rute seja que conseqüentemente uma oportunidade de aprender como extrair das fontes profundas da palavra de Deus. Eu espero que você ouvinte e seguidor da palavra de Deus que é fiel e verdadeira mergulhem nas águas dessa fonte que não faz acepção, mas que alimenta nosso espírito e transformam homem e mulher feitos a imagem e semelhança de Deus. Em verdadeiras atalaias para o cumprimento das suas promessas. Espero que enquanto tento redigir estas águas profundas e vivas, virei ser impressa pela sabedoria e pela honradez do mestre Jesus, através do seu Santo Espírito. Transmitindo-lhes a verdade que liberta e transforma pensamentos, decisões, atitude e escolhas, e que tenhamos a sabedoria, humildade, o amor positivo, que superabunda na verdadeira graça, e nos faz cumprir fielmente com a missão cabida á cada um de nós pelo o Rabi, o mestre Jesus. Sem acepção, sendo libertos e não escravos da tradição do homem, ou das leis exercidas pelos os mesmo, e para que, libertos de tais sentimentos possamos viver e conviver com o ide do nosso senhor Jesus Cristo, na paz!
No amor de Cristo
Pastora Rosangela Colares

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O que mais argumentar contra o chamado para mulheres pastoras?




Como a cultura iraquiana (mesopotâmica, para aqueles de uma hermenêutica mais escorreita) influenciou a Bíblia.
A cultura filistéia também tem a sua influência na Bíblia.
Labão, ao tratar com Jacó em dar-lhe uma filha como esposa, deu a que Jacó não pedira. Como não havia Procon, ele teve que continuar trabalhando para pagar pela esposa. A resposta de Labão era que "não era costume" entre eles, que se desse a mais nova antes que a mais velha.

Quando Sansão - agora o povo estava na terra santa, se enamorou de uma filistéia, o pai da moça afirmou a mesma coisa, depois disse: "pode tomar a mais nova para você".

No NT, o apóstolo Paulo, provavelmente na Europa (ou Eurásia), escrevendo aos Coríntios, afirmou: "se algum pai acha desonroso que sua filha não case, então, que dê sua filha em casamento".
O princípio é o mesmo na Mesopotâmia antiga, no décimo primeiro século (talvez) e no NT: pais têm direito de dar a sua filha a quem ele quiser, assim como têm direito de dar qual ele quiser para o candidato a genro.

Sugiro que resgatemos essa prática. Acabemos com o namoro de nossas filhas (logo, os nossos filhos também deixarão de namorar). Façamos os devidos acertos, contratos, exijamos os dotes. Isso é bíblico! Misericórdia

Por analogia (o princípio da não-pastora), é o argumento que alguns utilizam.

Poema em parceria Humberto e Rosangela - CLIQUE EM CIMA E TERÁ MELHOR VISÃO

terça-feira, 26 de maio de 2009

IMPLICAÇÕES SOBRE ORDENAÇÃO FEMININA


Em um determinado tempo, no AT, o chefe de família, além de sacerdote, tinha direitos sobre a vida de seus familiares (o episódio de Judá e Tamar que o digam, ou no caso dos pais que tinham filhos rebeldes). Em um determinado tempo, no AT, o poder sobre a vida de alguém estava com os líderes mais velhos da comunidade. Houve um outro tempo, no AT, em que o rei detinha o poder sobre a vida de seus "cidadãos" (Davi acerca de Absalão, Uzias... Salomão com os "inimigos de Davi, seu pai", Acabe, que acabou com a herança de um homem para "herdá-la". O que se vê em tudo isso? Eu vejo uma re-leitura da teologia tanatológica! Ou seja, tempos e lugares diferentes, atitudes e legislações diferentes. Então, não vali: "Aquilo, logo, isto", ou seja, só vale hoje o que valeu lá. Portanto, digo eu, se eles não ordenaram mulheres, e onde na bíblia se fala de ordenação masculina ou feminina? É proibido que se faça o que eles não fizeram. Então que a forma de se matar ou o direito sobre a vida de alguém que volte ao tempo pré-mosaico!

Graça e paz!

Pastora Rosangla Colares

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

AFINAL DE CONTAS, POR QUE NÃO PASTORAS?


Nesse período havia um descaso e banalização do sacerdócio (exemplificado por Mica, Juízes 17-18, tão grande que praticamente não dava para conceber a idéia da existência de uma pessoa que falasse e oficiasse em nome de Deus e fosse conhecida como sacerdote. Ser sacerdote era sinônimo de estar com o "filme queimado", de pessoa sem palavra e sem caráter. Para falar de Débora, o escritor precisava usar uma terminologia que, ao mesmo tempo, fosse conhecida e não provocasse uma distorção da imagem que queria retratar. Daí as palavras juíza e profeta, Juízes.
O texto porém conta a vida de Débora que, conquanto tenha sido qualificada como juíza e profeta, realmente agiu como "pastora". Senão vejamos: diante de um povo em sofrimento por causa da opressão externa, Juízes 4.3, ela certamente, falando em nome do Senhor como profetisa (a profecia é uma característica fundamental na vida de um pastor) teve também a sensibilidade e o discernimento para ouvir a voz do Senhor e a sua convocação para reviravolta, Juízes 4.6; como alguém que conhecia o seu rebanho, sabia exatamente quem convocar para liderar o povo nessa empreitada, Juízes 4.6; como líder, e cheia de fé no cumprimento da Palavra divina, soube encorajar Baraque para que assumisse tal tarefa, Juízes 4.6,7.; como exemplo que era e diante da insegurança do mesmo Baraque, acompanhou a expedição, Juízes 4.9; na integridade que possuía, "abriu o jogo" e sinceramente revelou de antemão para Baraque que a glória da vitória não caberia a ele, em decorrência da sua insegurança e incredulidade, Juízes 4.9; na sua humildade elevou um cântico ao Senhor pela vitória conquistada, Juízes 5.1-4,13; na sua sabedoria, conduziu o povo que por quarenta anos esteve em sossego e em paz, Juízes 5.32; no referencial de vida e fé que era, contaminou Israel de uma forma que só após esse período é que o povo voltou a pecar contra o Senhor, Juízes 6.1.
Quem não sonha com um pastor que transmita a mensagem de Deus, caráter profético, que tenha uma palavra de alento oriunda do Alto para o seu coração sofrido por esse sistema desumanizante nos quais estamos inseridos? Quem não quer um pastor sensível à voz do Senhor com discernimento, qualidade ímpar de um juiz, para ministrar à vida das pessoas e da igreja com visão do micro e do macrocosmo? O que não pensar do pastor que, além de tudo, seja humilde, dependente do Pai, líder capaz (não só para conduzir, mas também para incentivar), sincero e com uma integridade que inspire a todas as suas ovelhas? E se esse "sonho de pastor", com todas essas qualidades fosse do sexo feminino? Por que não a acolheríamos como pastora?
E o que não dizer de Débora? Será que nós aceitaríamos hoje como profetisa e juíza, isto é, como pastora? Será que teríamos coragem de perder uma pessoa com esse potencial em nome de um paradigma que não acredita na existência de pastores (as) desse nível? Para aqueles que ainda teimam em alimentar esses sonhos inversos, o Livro de Juízes revela uma "pastora" que, com todas as falhas que deveria possuir enquanto pessoa, nos legou um exemplo de vida, ministério e condução do rebanho num momento complicado da história de Israel. Penso que exemplos como o de Débora estão contidos na Bíblia para nos mostrar que, sendo as diferenças e os preconceitos do homem criações do pecado, e não de Deus, Gênesis 1.27; Mateus 19.8, faz-se necessária uma criteriosa reavaliação de alguns conceitos, como a questão do critério "sexo" para o exercício do ministério pastoral. Precisamos de uma vez por todas entender que o ministério na ótica do Senhor está calcado em valores sublimes, em uma conduta ética aprovada. De fato, não daria para entender a grandiosidade de um Deus, assim qualificado na Sua Palavra, que vinculasse o ministério pastoral à sexualidade de seus filhos.

AFINAL DE CONTAS, POR QUE NÃO PASTORAS?


Fonte: Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek - Bacharel em Teologia e Mestrado em Filosofia

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A Força Escondida de Ester!



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A Força Escondida de Ester!

Ester era uma órfã solitária que desenvolveu dentro de si as qualidades incomuns de penetrar através das superfícies e comover todos os corações . O feriado de Purim representa o melhor de todos os tempos. Porém, surgiu do pior de todos os tempos. O Povo Judeu nunca esteve mais próximos da destruição, tanto espiritualmente como fisicamente. O hedonismo predominante da cultura Persa era parte do ar que respiravam. Entorpecia nossos sentidos a ponto do povo ver o Rei Assuero aparecer com as roupas do Sumo Sacerdote de Jerusalém, mostrando o tesouro que tinha roubado do Templo Sagrado, com a imparcialidade de um curador de museu, e não haver nenhum protesto. Mas, chegaram a ponto de dizer, "Que bonito e fascinante”, quando uma vez disseram, "Se eu me esquecer de você, O Jerusalém, esquecerei minha mão direita”. Perderam a sensibilidade em relação a si mesmos, e em relação a Deus. Deus é o personagem escondido do Livro de Ester. Seu nome não é mencionado. Como os eventos ocorriam em tempo real, poucos podiam ver Sua presença escondida . Uma das pessoas que via era Ester. De alguma maneira ela escapou desta falta de sensibilidade.
Da solidão para a força.
Vamos nos espelhar em Ester a fim de descobrir um lugar dentro de nós que possa nos ajudar a ver, assim como ela, além da fachada exterior do que chamamos de "realidade”. Seu pai morreu quando sua mãe ainda estava grávida dela; sua mãe morreu ao dar a luz. Portanto, Ester veio ao mundo com a ferida aberta de não pertencer a ninguém. Seu tio Mordechai, que mais tarde se tornou seu orientador e assumiu a responsabilidade de cuidar dela. Tudo isso me faz ver que; as circunstâncias de seu nascimento não foram nenhuma coincidência. A alienação e a solidão são ferramentas como todas outras que nos capacitam a nos tornar quem somos. Era daquele lugar vazio que a profunda conexão de Ester com Deus se desenvolveu. “A raiz da palavra hebréia ester é saiter, que significa "encobrimento". (Rebbetzin Tzipporah Heller) Seu nome se encaixa com sua essência, a habilidade de perfurar as paredes de encobrimento e encontrar Deus onde outras pessoas não encontravam. Freqüentemente somos enganados pela natureza opaca de nossas interações com Deus. Ele aparentemente não reage quando saímos do caminho. Não somos atacados por um raio quando fazemos escolhas erradas. Da mesma forma como não ficamos de repente ricos ou necessariamente em melhor condição física quando abrimos nossos olhos para o que há de profundo e eterno dentro de nós.



O perverso prospera e o justo existe com as mesmas limitações que todo o mundo tem. É como parece, claro, se não nos comprometermos a penetrar na superfície. Ester foi uma mestra em quebrar as paredes que nos cercam. Essa era a arma que usava para ensinar a si mesma em seus anos de solidão e anseio. Ester aprendeu a ver Deus aonde quer que olhasse. Ela O viu como seu único pai e deixou que Ele a guiasse. Todos nós temos nossos lugares vazios. Ao invés de permitir que eles nos levem à amargura, vamos usá-los como uma escada. ”Ester teve um nome adicional: Hadassá. A palavra hebréia hadassá significa "murta", e é uma das quatro espécies que usamos em Sucot. O etrog (cidra), simboliza e tem forma de coração, o lulav (folha de palma), a espinha dorsal, a aravá (salgueiro), os lábios, e a hadassá, os olhos. Os olhos de Ester podiam ver a realidade interna tão claramente quanto nossos olhos vêem a realidade a externa.” Seu nome não foi dado aos acaso, e sim representava a última descrição de sua melhor qualidade. Vamos olhar mais de perto a natureza de hadassá para ganharmos uma compreensão clara da natureza íntima de Ester, e em último caso, de nossa própria. As folhas da murta são verdes e uniformes. Se eu fosse nomear uma criança com um nome de planta (o que é altamente improvável), tenderia a chamá-la de Rosa, Lírio, ou na pior das hipóteses, Margarida, muito antes de chamá-la de Murta ou Hadassá. Ester tinha sete criadas, como era de costume da corte. Com a finalidade de lembrar-se de quando era Shabat, ela as nomeava de acordo com os dias de semana. Numa sociedade estratificada como a Pérsia antiga, poderia ter facilmente desumanizado seus criados os chamando de segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, etc. Nada poderia ser um insulto maior ao seu valor humano. Mas, ao invés disso, ela as chamava de acordo com a ordem de criação de Deus. Uma era Luz, a outra Transcendência, etc. Em última instância, todos foram convertidos ao Judaísmo, embora esse não era, nem de longe, a intenção de Ester. Tornando-as mais cientes de quem realmente eram, se tornavam mais capazes de olhar em direção ao que queriam ser de verdade. Ela teve êxito em trazê-las a uma consciência genuína de sua essência interna. Verde é uma cor composta de dois componentes primários: azul e amarelo. O azul simboliza o frescor e o amarelo simboliza o calor. Ester era composta de duas forças também: quente como o sol e refrescante como a água. Seu "verdor" era o símbolo espiritual de humildade, receptividade e sensibilidade. Quando pudermos tirar as camadas de tolice que são o que restou hoje em dia do palácio de Assuero, encontraremos em nós mesmos a parte que, assim como Ester, pode perfurar qualquer armadura, até a nossa própria. E então veremos Deus onde nunca acreditaríamos que Ele poderia estar: em nossos corações, no das pessoas, nos acontecimentos do dia-a-dia que formam a tapeçaria de nossas vidas.
Rosangela Colares
Fonte: aishbrasil.com.br

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VOCÊ SABIA?
"… que Haman foi enforcado no terceiro dia de Pêssach? (Purim é o aniversário da celebração da vitória dos judeus após sua guerra contra seus inimigos (11 meses depois) … que o nome hebraico de Ester era Hadassá? ("Ester" é persa) … que Mordechai foi o primeiro homem na história a ser chamado de "judeu"? (Antes disso, os judeus eram chamados de hebreus ou israelitas) … que Assuero ficou quatro anos procurando uma rainha, e durante este tempo ele considerou mais de 1400 concorrentes, antes de escolher Ester? … que Vashti (a primeira rainha de Asssuero) era bisneta de Nabucodonosor, o imperador da Babilônia que destruiu o Primeiro Templo? … que foi Haman quem aconselhou Assuero a matar Vashti? … que há uma opinião no Talmud dizendo que Ester não era bela, e tinha um tom de pele esverdeado? … que Haman certa vez fora escravo de Mordechai? … que Mordechai, que se recusou a inclinar-se perante Haman, era descendente de Binyamin, o único dos filhos de Yaacov que não se curvou perante o ancestral de Haman, Essav? … que o decreto de Haman jamais foi revogado? (Assuero simplesmente emitiu um segundo decreto, dando aos judeus o direito de se defenderem por si mesmos) … Mordechai era um homem bastante velho durante a história de Purim? (Ele já era membro do Sanhedrin, a mais alta corte da Lei da Torá em Jerusalém, 79 anos antes do milagre de Purim!) … que todo judeu no mundo vivia no reino de Assuero, de modo que foram todos incluídos nos decretos de Haman?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Subindo o Monte Sinai




Escolhi Monte Sinai para ser consagrada a Deus. Primeiro porque foi ordem de Deus. Segundo pela a importância do significado deste Monte Sagrado.

Estamos agora no deserto na península do Sinai, contemplando com reverência o sagrado Monte Sinai.

Este é o local onde há 3.300 anos um povo libertado, recém-saído da escravidão, ficou de pé para ouvir a voz de Deus proclamando os Dez Mandamentos e outorgando a Israel a Sagrada Torá.
É uma montanha estéril e rochosa, como se o solo fosse tão sagrado que nada pudesse se ocultar ou crescer ali. No topo da montanha vemos dois picos, um deles um pouco mais alto que o outro. O mais alto de frente para o leste, é conhecido como Monte Sinai. O outro, virado para oeste, é o Monte Horebe.

Uma pequena fonte jorra do Sinai, e logo abaixo do cume há uma caverna. Segundo uma lenda árabe foi nessa caverna, mencionada na Torá como "Paredão da Rocha", que Moisés se abrigou quando contemplou a Glória de Deus. No Monte Horebe há também uma caverna pequena e estreita, sobre a qual se afirma ser aquela onde o Profeta Elias se escondeu quando a impiedosa Rainha Jezabel perseguiu os Profetas de Deus. Foi ali que Elias passou a noite e Deus apareceu para ele "não no vento, não num terremoto, não num fogo, mas numa pequena voz". Diz-se que o nome "Sinai" é derivado da palavra hebraica S’neh – "moita espinhosa", que cresce em abundância naquele deserto. Foi de uma humilde "sarça ardente" que Deus primeiro Se dirigiu a Moisés, ensinando assim que Deus está entre os de espírito humilde. Na Torá, a montanha é mencionada por vários nomes adicionais, como "Har Elokim" (Montanha de Deus), "Tzin", "Kadesh". Mencionaremos apenas que nossos Sábios conectam a palavra "Sinai" com a palavra "Sineah" (ódio), porque como Israel foi escolhido para receber a Torá e ser "um reino de sacerdotes e uma nação sagrada", Israel tornou-se objeto de ódio por parte do mundo, um ódio que somente desaparecerá quando o mundo inteiro entender a verdade da Torá e aceitar seu espírito.

Alguns eruditos falam muito bem do Monte Sinai. Dizem que o mundo existe somente pelos méritos do Monte Sinai e do Monte Moriá, sobre o qual ocorreu a Akedá (sacrifício de Isaque), e mais tarde o Beit Hamidash (templo de Deus) foi construído. Os estudiosos da Torá dizem que a existência do mundo depende da observância da Torá (recebida no Sinai), baseada no espírito de auto-sacrifício (como foi mostrado no Moriá).

Por que esta montanha despretensiosa foi escolhida para o acontecimento mais notável na história da humanidade – a Outorga da Torá?

Dizem que todas as outras montanhas mais altas e mais belas, como Carmel e Tabor, foram em alguma ocasião usadas para idolatria. Somente o Monte Sinai não tinha sido profanado e, portanto estava apto a servir para esta função sagrada.

Outra explicação interessante é que todas as outras montanhas estavam "orgulhosas" de sua altura, exigindo o direito de serem escolhidas para este grandioso evento, e exatamente por este motivo Deus preferiu o humilde e modesto Sinai. Aqui, mais uma vez, encontramos uma lição, de que a humildade de espírito é o primeiro requisito para a posse da Torá.

Nossos Sábios dizem que a famosa escada com a qual Jacó sonhou quando fugiu de Esaú, e estava colocada sobre a terra com seu topo atingindo o céu, estava suspensa sobre o Monte Sinai. Eles encontraram uma pista sobre isso, pois o equivalente numérico da palavra hebraica "Sullam" é o mesmo da palavra "Sinai".

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/egito/sinai.php

Abraço Fraterno
Pastora Rosangela Colares