quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A História de Rute


PALAVRA REVELADA - ESPIRITO SANTO



Pastora Rosangela no personagem de Rute - Festa dos personagens bíblicos.

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O livro de Rute tem a grande apelação universal. Na superfície, é a história de uma mulher virtuosa. Mulher nova que saiu de sua família e de sua nação para moldar sua vida com um povo de uma religião que não conhecia previamente. Seu pensamento era puro, o caráter nobre do comportamento ganha o papel de progenitora de uma dinastia real. É impressionante a sua dignidade e o seu comportamento refinado, extraído da sua pureza e a força de sua fé. A história de Rute nos deixa com a impressão de otimismo, a esperança,confiança é um sentimento de realização. Há, entretanto, muito mais de Rute para conhecermos porque ela é uma história de resgate e de restauração.

É precisamente este elemento que traz em nossos pensamentos as emoções e os sentimentos mais profundos e que nos faz despertar o sentido da identificação e relevância a nossas próprias vidas individuais e pessoais, a nossos próprios esforços com distanciamento e desespero, ao nosso próprio desejo e a busca para a restauração. Nós fazemos um exame de Rute pessoalmente porque em algum momento nós detectamos que é nossa própria história. Nós, como Rute, às vezes estamos longe de nossa terra natal, mas acreditamos em um porvir de vitórias. Como ela, nós às vezes estamos longe para retornar à terra prometida, muitas vezes em determinados momentos, achamos que não vamos conseguir. A história de Rute ensina-nos que aquele resgate deve ocorrer dentro de uma família, de uma comunidade, e de uma nação.

Muitas vezes precisamos de um consolo, um conforto, mas não encontramos quem o faça, e geralmente no momento em que mais precisamos, somos esquecidos. Nós naturalmente somos formados por nossa família, e identidades nacional e cultural. Estas são limitações pessoais, mas nós podemos aproximá-las e juntá-las com outras. Rute transformou o antepassado dos reis; porque deu a bondade e a devoção à outra nação. Naquele momento ela não fora somente a Moabita, mas também uma Judia; não deixou uma sociedade atrás, mas se preocupou em juntar, em unir-se, e por isso alcançou o livramento, a salvação é a bondade. O professor R. Zeirah disse: “Este pergaminho não contém leis de pureza ou impureza, nem o que é permitido ou proibido. Por que se escreveu? Para ensinar a recompensa daqueles que tratam amavelmente os outros.” Rute, como nós dissemos, é uma história exemplar de resgate; entretanto, é uma história complexa, dentro do que podem ser discernidos três ciclos interconectados.

O primeiro é a semente de Elimeleque que retorna ao seu povo. E seus filhos saíram de sua nação, mas sua viúva, a nora e sua geração retornam. O segundo círculo é o retorno da filha de Ló a sua posição legal na família de Abraão. A família de Ló desceu na licenciosidade e na carnalidade (ver o Gênesis 19). Assim, separou-se do destino messiânico de Abraão para a humanidade. Com Ruth a aliança messiânica retorna para Davi que seria seu bisneto. Este retorno, como todos os retornos, não era esforço fácil. Os traços de sua herança Moabita(amaldiçoada) eram como tropeço para Davi e Salomão. Sua missão como uma atalaia era quebrar completamente a maldição que Ló gerou em um ato irresponsável, tomado pela bebida; com suas filhas, cometendo um incesto. Salomão casou com muitas esposas e ficou longe da vontade de Hashem (Hashem, do hebraico O Nome. É uma forma para designar Deus, no judaísmo, visto que o verdadeiro Nome de Deus YHWH, foi perdido após a Segunda Destruição do Templo, o de Salomão). O desejo sexual de Ló, que gerou a geração de Moabe destruiu as vidas de outros descendentes de Davi: Adonias, Amon, e Absalão. Davi ele mesmo foi testado nas experimentações de Mical, de Abigail e, naturalmente, de Bate-Seba. Sabendo da historia, nós podemos apreciar seu sucesso final em superar uma tentação ainda maior. Uma outra lição que este livro nos ensina, a sua existência requer a separação.

Noemi beija Rute e foi com ela a seu futuro, mas Orfa beijou-a e voltou para o seu passado. O filósofo Sages diz-nos aquela que voltou se transformou outra vez na filha do Ló. Cem homens impregnaram-na e dessa semente veio Golias que enfrentou Davi em cima do campo fatal da batalha. “Temos na história um exemplo negativo e outro exemplo positivo de amor”: Orfa é um exemplo do amor negativo: (representa o amor deste mundo): O amor do mundo busca o seu próprio interesse. Orfa pensou em si mesmo e partiu para buscar o seu interesse e seu bem-estar. Orfa era “insegura e abandonou Noemi na hora em que ela mais precisava”. Rute é o exemplo do amor positivo: (representa o amor de Deus): O verdadeiro amor: “paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (ICO 13: 4-7). Rute amava Noemi com um profundo amor, a ponto de renunciar a sua liberdade e decidir viver ao seu lado até a morte, independente da situação que poderiam passar. Ela abriu mão dos seus próprios interesses para buscar o bem-estar da sua companheira. Quando realizamos casamentos aqui, essa é a passagem que usamos para profetizar, abençoar os casais, em sua fidelidade no seu relacionamento. Nós enfrentamos as escolhas diárias de nossas vidas e estas escolhas têm conseqüências. Nós recuperamos e nos redimimos, mas nós também devemos rejeitar; este não é um processo fácil e há muitas armadilhas. Nenhuma quantidade de auxílio Divino pode permitir que nós escapemos do dever para enfrentar a verdade que nós já sabemos, mas o coração diz: não para a mente. Para o raciocínio. Antes da salvação, vem a separação de bom o do mal, o diabólico, daquele que deve ser resgatado, daquele que deve, possivelmente passará pelo o processo de sentir-se rejeitado e abandonado. O terceiro elemento é a redenção Messiânica para Davi, que está no apoio da história. Até mesmo para os judeus que praticam a cabala, ensinam que as três sílabas de Adam (em inglês) estão para os três estágios da história humana. A para Adam, D para Davi e M para o Messias. O livramento de Rute é assim uma parábola para o panorama inteiro da história humana e este elemento não esta longe da superfície deste livro. Já perceberam a importância do papel dessa mulher, para o resgate de todos nós, até mesmo gentios?

Nossa tarefa, conseqüentemente, será menos a de inovação do que para descobrir a sabedoria profunda do filósofo Sages que falou nas parábolas e nas alusões. A fonte da verdade viva não cessou e nós devemos extrair dela. Nosso estudo da vontade de Rute seja que conseqüentemente uma oportunidade de aprender como extrair das fontes profundas da palavra de Deus. Eu espero que você ouvinte e seguidor da palavra de Deus que é fiel e verdadeira mergulhem nas águas dessa fonte que não faz acepção, mas que alimenta nosso espírito e transformam homem e mulher feitos a imagem e semelhança de Deus. Em verdadeiras atalaias para o cumprimento das suas promessas. Espero que enquanto tento redigir estas águas profundas e vivas, virei ser impressa pela sabedoria e pela honradez do mestre Jesus, através do seu Santo Espírito. Transmitindo-lhes a verdade que liberta e transforma pensamentos, decisões, atitude e escolhas, e que tenhamos a sabedoria, humildade, o amor positivo, que superabunda na verdadeira graça, e nos faz cumprir fielmente com a missão cabida á cada um de nós pelo o Rabi, o mestre Jesus. Sem acepção, sendo libertos e não escravos da tradição do homem, ou das leis exercidas pelos os mesmo, e para que, libertos de tais sentimentos possamos viver e conviver com o ide do nosso senhor Jesus Cristo, na paz!
No amor de Cristo
Pastora Rosangela Colares

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O que mais argumentar contra o chamado para mulheres pastoras?




Como a cultura iraquiana (mesopotâmica, para aqueles de uma hermenêutica mais escorreita) influenciou a Bíblia.
A cultura filistéia também tem a sua influência na Bíblia.
Labão, ao tratar com Jacó em dar-lhe uma filha como esposa, deu a que Jacó não pedira. Como não havia Procon, ele teve que continuar trabalhando para pagar pela esposa. A resposta de Labão era que "não era costume" entre eles, que se desse a mais nova antes que a mais velha.

Quando Sansão - agora o povo estava na terra santa, se enamorou de uma filistéia, o pai da moça afirmou a mesma coisa, depois disse: "pode tomar a mais nova para você".

No NT, o apóstolo Paulo, provavelmente na Europa (ou Eurásia), escrevendo aos Coríntios, afirmou: "se algum pai acha desonroso que sua filha não case, então, que dê sua filha em casamento".
O princípio é o mesmo na Mesopotâmia antiga, no décimo primeiro século (talvez) e no NT: pais têm direito de dar a sua filha a quem ele quiser, assim como têm direito de dar qual ele quiser para o candidato a genro.

Sugiro que resgatemos essa prática. Acabemos com o namoro de nossas filhas (logo, os nossos filhos também deixarão de namorar). Façamos os devidos acertos, contratos, exijamos os dotes. Isso é bíblico! Misericórdia

Por analogia (o princípio da não-pastora), é o argumento que alguns utilizam.

Poema em parceria Humberto e Rosangela - CLIQUE EM CIMA E TERÁ MELHOR VISÃO